RUA DE SANTA ENGRÁCIA
LOTE A/B
EDIFÍCIO HABITACIONAL
MEMÓRIA DESCRITIVA
1. DOS ANTECEDENTES e COMPATIBILIDADE COM PLANOS APROVADOS
A construção do lote A e B na Rua de Santa Engrácia, em Lisboa destina-se à construção de um edifício único habitacional ,propondo-se a cumprir na generalidade as condições quantitativas do Estudo elaborado pela CML em resposta ao pedido de Informação Prévia oportunamente apresentado à CML sob o N.º 2090/PGU/99.
A informação técnica n.º478/DPU/2000 de 11 Julho, estabelece pois as condicionantes que norteiam o presente projecto de licenciamento.
Assim propõe-se a demolição do edifício existente da Fábrica Portuguesa de Encerados, mantendo os direitos relativos à área de construção, decorrentes da Obra n.º 59207 e licença n.º 594/OD/93, relativa a projecto de ampliação da mesma.
Quanto ao lote A, foi adquirido à CML pelo requerente, tendo garantida uma área de construção de 2922 m2, constante no processo privativo n.º 28/DGI/99.
1.1. ELEMENTOS TOPOGRÁFICOS e CARTOGRÁFICOS.
Os elementos que dispomos são constituídos pelo conjunto de desenhos de coordenação da rede nacional, elementos estes que nos serviram de base à informatização do terreno.
1.2.CONDICIONANTES
A condicionante mais significativa é o Estudo da CML para o local e já mencionado em 1.
Dir-se-ia que o aspecto de realçar será a previsão de um piso de galeria comercial de pé direito limitado e que se consigna de acordo com o plano embora com proposta de implantação adaptada ao projecto.
2. OPÇÃO ARQUITECTÓNICA E INTEGRAÇÃO LOCAL
Para garantir um melhor aproveitamento da área loteável, optou-se pela reunião dos Lotes A e B, num único, obtendo uma melhor solução arquitectónica porque mais homogénea.
A solução pretende atenuar a volumetria do conjunto confinante “Gaivotas do Tejo”, contribuindo como charneira para um nível de cércea mais baixo, sem omitir o diálogo necessário com aquele conjunto.
Por este facto o corpo avançado à cota 54.38 estabelece a devida continuidade com o piso avançado daquele empreendimento, incorporando uma memória formal que se desvanece na solução proposta.
A frente Sul do conjunto é servida pela Rua de Santa Engrácia, rua pela qual se acede ao edifício quer ao sector habitacional quer à área comercial localizada no piso térreo.
A cobertura deste piso comercial, que corresponde ao volume em cave que receberá o estacionamento necessário ao conjunto, será enquadrada no plano paisagístico, por coberto verde, assim como se prevê o tratamento paisagístico da encosta a Norte, que estabelece como que um cenário próximo fronteiro ao alçado tardoz.
O cuidado a ter como tratamento desta encosta deverá melhorar o sistema de vistas, assim como melhorar os níveis de claridade por reflexão na referida fachada.
Ainda que destinado ao mercado imobiliário, habitualmente marcado pela qualidade arquitectónica deficitária e especulativa ,tivemos como objectivo o enquadramento urbano revelador de obra de autor, reveladora de imagem arquitectónica explícita de contemporâneadade e contempladora de novas formas esteticamente válidas e catalisadoras de uma nova imagem da cidade.
3. DESENVOLVIMENTO ORGÂNICO DO EDIFÍCIO
O conjunto da edificação é constituído por habitação nos pisos superiores, um primeiro piso de nível térreo destinado a acessos à habitação e áreas técnicas como o compartimento de lixos e compartimento geral de contadores e área comercial, contemplando ainda 2 caves para estacionamento sendo a primeira parcialmente destinada a arrecadações ao nível da cave –1 no sector correspondente ao lote A e aproveitando a cota mais alta do arruamento.
Esta solução decorre de se utilizar o sistema de rampas vencendo meios pisos, opção tecnicamente mais cómoda, económica e que possibilita ventilação franca entre pisos.
Os níveis superiores de habitação, desenvolvem-se ao longo dos dois corpos correspondentes ao lote A e Lote B, com implantações marcadas pela diferença de direcção entre si e que acompanham o desenvolvimento em curva da Rua de Santa Engrácia, sendo a área correspondente ao diedro formado pelo cruzamento dos dois planos aproveitada funcionalmente para estabelecer a zona de comunicações verticais, assim como uma ”coluna” de fogos simples.
Os restantes fogos são de tipologia “dúplex” com acesso por galeria exterior a tardoz.
Assim temos o seguinte quadro de ocupação para:
31 fogos
65 lugares de estacionamento
31 arrecadações
a. Detecção de incêndio na 1ª cave e extinção nas restantes.
b. Sistema de ventilação adequado, com admissão de ar novo natural e extracção mecânica.
c. Os acessos e comunicações verticais destas áreas serão independentes da habitação.
Tendo em conta a área de arrecadações ,foi necessário implementar uma 2ª escada de emergência no lado Nascente do lote A.
As tipologias habitacionais propõem para além da reabilitação dos dúplex ,uma proposta de habitar diferente, que cremos, poderá vir a contribuir para a reformulação do conceito de habitar.
Deste modo nas tipologias T3 E T1 PENTHOUSE, a flexibilidade de usos do fogo no tempo, propõe uma renovação do espírito e dos conceitos de habitar convencionais, e que, sabemos estarem gastos e desadaptados à realidade hodierna.
É nosso objectivo, elaborar projectos para estas habitações que , pela profundidade no desenvolvimento da sua pormenorização e soluções no plano da arquitectura resultantes da nossa investigação de alguns anos a esta parte, constituam um acto pedagógico e emocionante para os futuros utentes.
Quantificação de Áreas
área do lote 1250 m2
área dE IMPLANTAÇÃO DO PLANO 645 m2
áreas de construção
área Bruta das caves 1250 m2 x 4 = 5000,00 m2
área Bruta piso TÉRREO 231,12 m2 x 1 = 231,12 m2
área Bruta pisos 8160,120 = 8160,120 m2
13160,120 m2
4. COMUNICAÇÕES VERTICAIS
As comunicações verticais ficam asseguradas por 2 elevadores de 500kg cada e 1 escada que, possibilita o distanciamento entre acessos regulamentar sem reduzir a segurança.
Os elevadores servem todo o edifício em altura desde as caves à cobertura.
A escada, embora estabeleça separação entre pisos elevados e caves ao nível do piso térreo , cumpre as normas de segurança.
5.TÉCNICAS CONSTRUTIVAS E MATERIAIS A APLICAR
Todo o conjunto será construído em estrutura de betão com lajes fungiformes, pilares e algumas paredes resistentes.
As paredes exteriores serão de alvenaria dupla de tijolo rebocado (11+cx ar+11) com isolamento térmico, por forma a atingir os níveis regulamentares de conforto térmico e acústico.
As paredes divisórias interiores serão genericamente em alvenaria de 0.11m rebocadas, sendo as divisórias entre fogos em alvenaria dupla de tijolo de 0.11m devidamente isolada acusticamente.
Em matéria de cor recomenda-se a consulta dos alçados e mapa de acabamentos.
6. REFERÊNCIA AO COMPORTAMENTO TÉRMICO E ACÚSTICO
Qualquer destes estudos será entregue após aprovação do projecto de licenciamento, embora as características do empreendimento apontem para níveis de qualidade que superam os mínimos regulamentares, ou seja serão contemplados isolamentos térmicos e acústicos que superam os níveis mínimos.
7. REVESTIMENTOS EXTERIORES E SEU CROMATISMO
Exteriormente o edifício será todo revestido a pedra nos 3 primeiros pisos, com sistema de suspensão e caixa de ar.
A pedra a aplicar será clara tipo Alpenina.
A caixilharia será lacada na cor RAL 7026 (cinza escuro) e os vidros serão tipo Parsol verde duplo.
8. ARQUITECTURA INTERIOR DA ENTRADA E ZONAS COMUNS
Ao nível da entrada do edifício o projecto contemplará uma arquitectura e nível de acabamentos compatível com a arquitectura restante do edifício, e acentuará naturalmente a sua função de “cartão de visita” digamos assim, constituindo um espaço arquitectónico identificável pela sua leitura de composição cuidada.
Assim a fachada desta área será em pedra e alumínio lacado na cor RAL 7026,vidros Parsol verdes, interiores em pedra em paredes e pavimentos, com algumas notas diferenciadas por painéis de madeira de cerejeira.
As zonas comuns manterão o nível de qualidade embora mais simplificado tendo em conta a sua função.
Todos os materiais serão de manutenção e limpeza fáceis, prevendo-se a aplicação de revestimento à base de areias de quartzo em paredes e tintas epoxídicas auto-nivelantes em pavimentos de zonas comuns.
em ambas as situações serão aplicados tectos falsos em painéis de gesso cartonado com iluminação embutida.
9. INFRAESTRUTURAS INSTALAÇÕES ESPECIAIS E DUCTOS
O sistema de ventilação geral será tipo térmico com tubagens por ductos até à cobertura.
A casa de máquinas dos elevadores será localizada na última cave.
As infra-estruturas que viabilizarão o correcto funcionamento do edifício passam por o desenvolvimento adequado dos projectos iniciais das especialidades e que serão entregues oportunamente na C.M.L.
De qualquer forma o conjunto será dotado de rede de Gás, águas e esgotos , rede RITA, e fornecimento de energia.
10. RESISTÊNCIA AO FOGO E DEFESA CONTRA INCÊNCIO
O resultado da análise regulamentar em matéria de segurança contra o incêndio, determinou uma primeira viabilização da solução, tendo em conta os seguintes requisitos:
a. O sistema de uma escada exterior que usámos adequa-se perfeitamente.
b. Os fogos dúplex possuem sempre acesso pelo nível inferior.
c. Todo o sistema de antecâmaras e portas corta fogo propostas cumpre as exigências de segurança tendo as primeiras sistema de desenfumagem previsto.
Só uma escada liga os pisos superiores às caves, embora estabeleça separação entre pisos elevados e caves ao nível do piso térreo , cumprindo as normas de segurança.
O piso comercial possuí escada independente para acesso ao nível de estacionamento.
Ao nível do piso térreo e da cobertura, está consignado uma abertura automática com 1 m2,accionável em caso de incêndio para efeitos de desenfumagem.
d. As caves têm sistema de desenfumagem através de admissão de ar novo natural e extracção mecânica. Na última cave localizar-se-á o depósito de serviço de incêndios.
Detecção de incêndio na 1ª cave e extinção nas restantes.
Serão colocados estrategicamente extintores de incêndio em todos os pisos.
e. Ao nível dos pisos enterrados, o acesso às escadas é efectuado por antecâmaras de dimensão regulamentar devidamente desenfumadas, e haverá bocas de incêndio em cada uma delas, uma vez que os pisos superiores possuem escada exterior.
f. A cobertura é plana e acessível em caso de emergência.
g. A acessibilidade do exterior ao edifício é total ,sendo possível pela fachada da Rua da Santa Engrácia .
11. EDITAL 142/81
Todos os acessos ao conjunto são de nível.
Lisboa, 17 de Fevereiro de 2001
O ARQUITECTO
MANUEL ALEXANDRE OLIVEIRA SILVA FERNANDES
LOTE A/B
EDIFÍCIO HABITACIONAL
MEMÓRIA DESCRITIVA
1. DOS ANTECEDENTES e COMPATIBILIDADE COM PLANOS APROVADOS
A construção do lote A e B na Rua de Santa Engrácia, em Lisboa destina-se à construção de um edifício único habitacional ,propondo-se a cumprir na generalidade as condições quantitativas do Estudo elaborado pela CML em resposta ao pedido de Informação Prévia oportunamente apresentado à CML sob o N.º 2090/PGU/99.
A informação técnica n.º478/DPU/2000 de 11 Julho, estabelece pois as condicionantes que norteiam o presente projecto de licenciamento.
Assim propõe-se a demolição do edifício existente da Fábrica Portuguesa de Encerados, mantendo os direitos relativos à área de construção, decorrentes da Obra n.º 59207 e licença n.º 594/OD/93, relativa a projecto de ampliação da mesma.
Quanto ao lote A, foi adquirido à CML pelo requerente, tendo garantida uma área de construção de 2922 m2, constante no processo privativo n.º 28/DGI/99.
1.1. ELEMENTOS TOPOGRÁFICOS e CARTOGRÁFICOS.
Os elementos que dispomos são constituídos pelo conjunto de desenhos de coordenação da rede nacional, elementos estes que nos serviram de base à informatização do terreno.
1.2.CONDICIONANTES
A condicionante mais significativa é o Estudo da CML para o local e já mencionado em 1.
Dir-se-ia que o aspecto de realçar será a previsão de um piso de galeria comercial de pé direito limitado e que se consigna de acordo com o plano embora com proposta de implantação adaptada ao projecto.
2. OPÇÃO ARQUITECTÓNICA E INTEGRAÇÃO LOCAL
Para garantir um melhor aproveitamento da área loteável, optou-se pela reunião dos Lotes A e B, num único, obtendo uma melhor solução arquitectónica porque mais homogénea.
A solução pretende atenuar a volumetria do conjunto confinante “Gaivotas do Tejo”, contribuindo como charneira para um nível de cércea mais baixo, sem omitir o diálogo necessário com aquele conjunto.
Por este facto o corpo avançado à cota 54.38 estabelece a devida continuidade com o piso avançado daquele empreendimento, incorporando uma memória formal que se desvanece na solução proposta.
A frente Sul do conjunto é servida pela Rua de Santa Engrácia, rua pela qual se acede ao edifício quer ao sector habitacional quer à área comercial localizada no piso térreo.
A cobertura deste piso comercial, que corresponde ao volume em cave que receberá o estacionamento necessário ao conjunto, será enquadrada no plano paisagístico, por coberto verde, assim como se prevê o tratamento paisagístico da encosta a Norte, que estabelece como que um cenário próximo fronteiro ao alçado tardoz.
O cuidado a ter como tratamento desta encosta deverá melhorar o sistema de vistas, assim como melhorar os níveis de claridade por reflexão na referida fachada.
Ainda que destinado ao mercado imobiliário, habitualmente marcado pela qualidade arquitectónica deficitária e especulativa ,tivemos como objectivo o enquadramento urbano revelador de obra de autor, reveladora de imagem arquitectónica explícita de contemporâneadade e contempladora de novas formas esteticamente válidas e catalisadoras de uma nova imagem da cidade.
3. DESENVOLVIMENTO ORGÂNICO DO EDIFÍCIO
O conjunto da edificação é constituído por habitação nos pisos superiores, um primeiro piso de nível térreo destinado a acessos à habitação e áreas técnicas como o compartimento de lixos e compartimento geral de contadores e área comercial, contemplando ainda 2 caves para estacionamento sendo a primeira parcialmente destinada a arrecadações ao nível da cave –1 no sector correspondente ao lote A e aproveitando a cota mais alta do arruamento.
Esta solução decorre de se utilizar o sistema de rampas vencendo meios pisos, opção tecnicamente mais cómoda, económica e que possibilita ventilação franca entre pisos.
Os níveis superiores de habitação, desenvolvem-se ao longo dos dois corpos correspondentes ao lote A e Lote B, com implantações marcadas pela diferença de direcção entre si e que acompanham o desenvolvimento em curva da Rua de Santa Engrácia, sendo a área correspondente ao diedro formado pelo cruzamento dos dois planos aproveitada funcionalmente para estabelecer a zona de comunicações verticais, assim como uma ”coluna” de fogos simples.
Os restantes fogos são de tipologia “dúplex” com acesso por galeria exterior a tardoz.
Assim temos o seguinte quadro de ocupação para:
31 fogos
65 lugares de estacionamento
31 arrecadações
a. Detecção de incêndio na 1ª cave e extinção nas restantes.
b. Sistema de ventilação adequado, com admissão de ar novo natural e extracção mecânica.
c. Os acessos e comunicações verticais destas áreas serão independentes da habitação.
Tendo em conta a área de arrecadações ,foi necessário implementar uma 2ª escada de emergência no lado Nascente do lote A.
As tipologias habitacionais propõem para além da reabilitação dos dúplex ,uma proposta de habitar diferente, que cremos, poderá vir a contribuir para a reformulação do conceito de habitar.
Deste modo nas tipologias T3 E T1 PENTHOUSE, a flexibilidade de usos do fogo no tempo, propõe uma renovação do espírito e dos conceitos de habitar convencionais, e que, sabemos estarem gastos e desadaptados à realidade hodierna.
É nosso objectivo, elaborar projectos para estas habitações que , pela profundidade no desenvolvimento da sua pormenorização e soluções no plano da arquitectura resultantes da nossa investigação de alguns anos a esta parte, constituam um acto pedagógico e emocionante para os futuros utentes.
Quantificação de Áreas
área do lote 1250 m2
área dE IMPLANTAÇÃO DO PLANO 645 m2
áreas de construção
área Bruta das caves 1250 m2 x 4 = 5000,00 m2
área Bruta piso TÉRREO 231,12 m2 x 1 = 231,12 m2
área Bruta pisos 8160,120 = 8160,120 m2
13160,120 m2
4. COMUNICAÇÕES VERTICAIS
As comunicações verticais ficam asseguradas por 2 elevadores de 500kg cada e 1 escada que, possibilita o distanciamento entre acessos regulamentar sem reduzir a segurança.
Os elevadores servem todo o edifício em altura desde as caves à cobertura.
A escada, embora estabeleça separação entre pisos elevados e caves ao nível do piso térreo , cumpre as normas de segurança.
5.TÉCNICAS CONSTRUTIVAS E MATERIAIS A APLICAR
Todo o conjunto será construído em estrutura de betão com lajes fungiformes, pilares e algumas paredes resistentes.
As paredes exteriores serão de alvenaria dupla de tijolo rebocado (11+cx ar+11) com isolamento térmico, por forma a atingir os níveis regulamentares de conforto térmico e acústico.
As paredes divisórias interiores serão genericamente em alvenaria de 0.11m rebocadas, sendo as divisórias entre fogos em alvenaria dupla de tijolo de 0.11m devidamente isolada acusticamente.
Em matéria de cor recomenda-se a consulta dos alçados e mapa de acabamentos.
6. REFERÊNCIA AO COMPORTAMENTO TÉRMICO E ACÚSTICO
Qualquer destes estudos será entregue após aprovação do projecto de licenciamento, embora as características do empreendimento apontem para níveis de qualidade que superam os mínimos regulamentares, ou seja serão contemplados isolamentos térmicos e acústicos que superam os níveis mínimos.
7. REVESTIMENTOS EXTERIORES E SEU CROMATISMO
Exteriormente o edifício será todo revestido a pedra nos 3 primeiros pisos, com sistema de suspensão e caixa de ar.
A pedra a aplicar será clara tipo Alpenina.
A caixilharia será lacada na cor RAL 7026 (cinza escuro) e os vidros serão tipo Parsol verde duplo.
8. ARQUITECTURA INTERIOR DA ENTRADA E ZONAS COMUNS
Ao nível da entrada do edifício o projecto contemplará uma arquitectura e nível de acabamentos compatível com a arquitectura restante do edifício, e acentuará naturalmente a sua função de “cartão de visita” digamos assim, constituindo um espaço arquitectónico identificável pela sua leitura de composição cuidada.
Assim a fachada desta área será em pedra e alumínio lacado na cor RAL 7026,vidros Parsol verdes, interiores em pedra em paredes e pavimentos, com algumas notas diferenciadas por painéis de madeira de cerejeira.
As zonas comuns manterão o nível de qualidade embora mais simplificado tendo em conta a sua função.
Todos os materiais serão de manutenção e limpeza fáceis, prevendo-se a aplicação de revestimento à base de areias de quartzo em paredes e tintas epoxídicas auto-nivelantes em pavimentos de zonas comuns.
em ambas as situações serão aplicados tectos falsos em painéis de gesso cartonado com iluminação embutida.
9. INFRAESTRUTURAS INSTALAÇÕES ESPECIAIS E DUCTOS
O sistema de ventilação geral será tipo térmico com tubagens por ductos até à cobertura.
A casa de máquinas dos elevadores será localizada na última cave.
As infra-estruturas que viabilizarão o correcto funcionamento do edifício passam por o desenvolvimento adequado dos projectos iniciais das especialidades e que serão entregues oportunamente na C.M.L.
De qualquer forma o conjunto será dotado de rede de Gás, águas e esgotos , rede RITA, e fornecimento de energia.
10. RESISTÊNCIA AO FOGO E DEFESA CONTRA INCÊNCIO
O resultado da análise regulamentar em matéria de segurança contra o incêndio, determinou uma primeira viabilização da solução, tendo em conta os seguintes requisitos:
a. O sistema de uma escada exterior que usámos adequa-se perfeitamente.
b. Os fogos dúplex possuem sempre acesso pelo nível inferior.
c. Todo o sistema de antecâmaras e portas corta fogo propostas cumpre as exigências de segurança tendo as primeiras sistema de desenfumagem previsto.
Só uma escada liga os pisos superiores às caves, embora estabeleça separação entre pisos elevados e caves ao nível do piso térreo , cumprindo as normas de segurança.
O piso comercial possuí escada independente para acesso ao nível de estacionamento.
Ao nível do piso térreo e da cobertura, está consignado uma abertura automática com 1 m2,accionável em caso de incêndio para efeitos de desenfumagem.
d. As caves têm sistema de desenfumagem através de admissão de ar novo natural e extracção mecânica. Na última cave localizar-se-á o depósito de serviço de incêndios.
Detecção de incêndio na 1ª cave e extinção nas restantes.
Serão colocados estrategicamente extintores de incêndio em todos os pisos.
e. Ao nível dos pisos enterrados, o acesso às escadas é efectuado por antecâmaras de dimensão regulamentar devidamente desenfumadas, e haverá bocas de incêndio em cada uma delas, uma vez que os pisos superiores possuem escada exterior.
f. A cobertura é plana e acessível em caso de emergência.
g. A acessibilidade do exterior ao edifício é total ,sendo possível pela fachada da Rua da Santa Engrácia .
11. EDITAL 142/81
Todos os acessos ao conjunto são de nível.
Lisboa, 17 de Fevereiro de 2001
O ARQUITECTO
MANUEL ALEXANDRE OLIVEIRA SILVA FERNANDES